Velhos, quase acabados, não permitem ainda a composição final que ecoaria em matéria dura, apodrecida nos caixotes fúnebres, no gozo pesar dos que ficam ainda inconclusos.
São tortos em seu vagar, mal se encaixam nos passos que um dia foram firmes na terra esturricada, batida dos serros distantes, no tempo inscrito em ruga do corpo que aponta pra dentro.
Murchos, espreguiçam os beiços para orvalhar gostos, arregalam olhos cinzas que não discernem cores. Apontam pra dentro como seu o Sol, o vivo rubor, fosse a lembrança de um Sol vivo que enverdecia as folhas do milho,
Em cada sabugo torcido, mil sóis a vibrar em nossos ventres dormidos.
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