Para Denise
Uma noite desperta dias esquecidos, estes que se escondem por detrás das horas sisudas alardeando atrasos que nunca se atualizam. Por trás dos dias medidos, contados a régua e compasso, chuva suave em terreiro encrespado, vovó depenando galinha, manga verde na véspera do doce sumo... Naquele tempo que sonhávamos, e não sabíamos discernir as coisas...
menino era o barro que pisava, verde era o vento nas bananeiras, gozo era o farfalhar dos porquinhos.
Saiba que desta noite, a vida a pulsar sobre os ponteiros, levo um gosto de criança em tempo cuja brincadeira mais séria do mundo é criar e desfazer castelos de areia... levo uma sabor no corpo, a vontade de ser mais contigo, o anúncio de um beijo que acalma e atormenta. A noite em mim se fez poesia, e agora com o sol já bem alto, tudo que é belo tem o teu rosto, todas as ruas levam o teu nome, um desejo, um sonho, um convite:
"Vamos nos jogar onde já caímos????"
“Assimetria das curvas dos rios daquelas matas interiores tocando as linhas retas das estradas da Nova Ibéria; anúncio do novo com seus chips eletrônicos e suas danças para chuvas”.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
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