Pra lá do poente avistam senhores de ventos e mar a fincar cruzes e espadas.
Olhos mareados procuravam às cegas o chamuscar das espadas mouras e vislumbravam por trás de paredões inalcançáveis o grito efusivo do Rei a cruzar a galope o pecado.
Os corações ainda pulsavam nas mãos quando do primeiro estrondo. Nem os espelhos salvaram. Pularam os muros de pedra flamejante e caíram numa escuridão molhada, tragados pelo ouro que carregavam. Triste noite aquela que não se ouvia o vento; o murmúrio da guerra empapava as botas encarniçadas pelo barro seco. O coração pulsava valente sob a pele fina da terra. Tambores de guerra em anúncio profético...
O medo assolava a tropa até a chegada de cortês figura,
a cruzar a galope o pecado.
“Assimetria das curvas dos rios daquelas matas interiores tocando as linhas retas das estradas da Nova Ibéria; anúncio do novo com seus chips eletrônicos e suas danças para chuvas”.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
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