“Assimetria das curvas dos rios daquelas matas interiores tocando as linhas retas das estradas da Nova Ibéria; anúncio do novo com seus chips eletrônicos e suas danças para chuvas”.

domingo, 10 de agosto de 2008

Os de hoje

Acompanhemos destas paragens suburbanas, trópicos de tantos outros trópicos, o suposto de miragens-filosóficas-indígenas que nos acalenta com o mais terno mito. E comecemos por ele, o mito fundador, que me arrasta para as esquinas sem beiras, que me entope de gozo, primaveras a roçar os nossos cílios, para sempre. O sempre do tempo oportuno (a nossa única pragmática), da bonança. Tu sentes esse tempo, irmão? Somos os primeiros homens, não há para trás pra nós. Nem pra frente.Comecemos do alto, costume pra respirar ar vivo:A primeira das questões na ponta de lança do ataque em transe dos Tupinambás. Está consubstanciada na carne de Cristo, bocas e bocas a tocar às chagas – gozo católico, meu e seu também. E vem como um estouro na calmaria das selvas de coca colombianas, resignada na boca de um aymará, a provocar distúrbio. Tu sentiste também no peito a altura destes Andes que nos metemos?